Mário de Sá-Carneiro morreu no dia 26 de abril de 1916, em Paris. Elemento da geração da revista “Orpheu”, amigo de Fernando Pessoa e de Almada Negreiros, escreveu no ano da sua própria morte, por suicídio:
Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
E eu quero por força ir de burro!