Da Essência do Riso, Charles Baudelaire
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Nascido em Paris a 9 de abril de 1821, onde viria a falecer em 1867, Charles Baudelaire publicou em vida apenas dois volumes: As flores do mal e Os paraísos artificiais.
É, no entanto, a figura central da renovação literária ocorrida no decénio 1850-1860. Será o inspirador de Rimbaud, Verlaine e Mallarmé, com quem integra o grupo de “poetas malditos”, cuja vida e obra recusam as convenções, assumindo a imagem do poeta marginal, que persiste até à atualidade.
A sua lucidez e inteligência crítica, aliadas a um apurado sentido do Belo, explicam uma consciência dilacerada entre os apelos da sensibilidade artística e o mundo do seu tempo, a que acresce um contexto de incompreensão familiar, problemas sentimentais e financeiros e fragilidade física.
Em 1857, a publicação de Flores do Mal é seguida dum processo em tribunal (pelo mesmo procurador que, no início desse ano, acusara Flaubert no processo contra Madame Bovary). O julgamento foi desastroso para o poeta, que, com o seu editor, foi condenado por atentado à moral e aos bons costumes.
Herdeiro da grande tradição clássica e da estética formalista romântica que fundamentam o “spleen” e o mal do século de toda uma geração, Baudelaire inaugura a modernidade poética, sendo considerado o percursor do simbolismo dos anos de 1870, do surrealismo, e de toda a poesia do séc. XX.
Foi ainda graças a Baudelaire que a obra de Edgar Allan Poe, considerado o profeta do simbolismo, ganhou reconhecimento em França.Fonte: Larousse
Razoável, com algumas marcas
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