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Eu, o Povo, Mutimati Barnabé João
Eu, o Povo, Mutimati Barnabé João

Eu, o Povo, Mutimati Barnabé João

SKU: 80512

António Augusto Melo de Lucena e Quadros. António Quadros quando pintor e escultor, João Pedro Grabato Dias poeta, por uma vez até e nesta última qualidade Mutimati Barnabé João. Nasceu em Viseu em 1933 e diplomou-se em pintura na Escola de Belas Artes de Lisboa, onde chegou a ensinar. Estudou gravura e pintura na Escola de Belas Artes de Paris. No início dos anos sessenta foi para Moçambique, onde leccionou na Escola Técnica de Lourenço Marques e, depois, na Universidade Eduardo Mondlane, ao longo de vinte e cinco anos. Em Moçambique revelou-se o poeta João Pedro Grabato Dias que, aliás, se diz "Nascido em Inhaminga. Mestiço de hindustano, celta, judeu e com prováveis avós nos Concheiros de Muge".
Estreou-se na literatura em 1970 com 40 e Tal Sonetos de Amor e Circunstância e Uma Canção Desesperada. Em 1972, apresentou-se como "editor" do longo poema em dez cantos As Quybyrycas Poema Éthyco em Ovtavas que Corre Como Sendo de Luis Vaaz de Camões em Suspeitíssima Athribuiçon de Frey Ioannes Garabatus, um pretenso seu antepassado. Grabato Dias foi também director, com Rui Knopfli, dos cadernos de poesia Caliban.
Em 1975, com a independência de Moçambique a comemorar-se, o poeta João Pedro Grabato Dias fez publicar, com o pseudónimo de Mutimati Barnabé João ("Mutimati é a voz individual que corporiza a voz colectiva", diz o autor), Eu, o povo.
Regressado a Portugal em meados da década de oitenta, António Quadros doutorou-se, em Arquitectura, pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde já era docente. Morreu na sua cidade natal, Viseu, em 1994.