Famosos por 15 Minutos. Meus Anos com Andy Warhol, Ultra Violet
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Ultra Violet conheceu Andy Warhol em 1964, quando tomava chá no hotel St. Regis com o seu então mentor, o artista Salvador Dalí, de quem era musa desde os 20 anos. Warhol manifestou, imediatamente, a vontade de ver Dufresne nos seus filmes. Assim, no segundo filme do mestre da Pop Art em que participava, 'I, a Man' (1967), que contava também com Nico e Valerie Solanas (que, como lembra o 'New York Times', viria mais tarde a alvejar Warhol, não o matando), nascia Ultra Violet. Cabelo e maquilhagem carregada em tons violeta caracterizavam daí em diante um dos ícones da Factory.
Depois de uma experiência de "quase-morte" em 1973, o discurso de Dufresne passou a condenar e a revelar arrependimento pela sua participação no abuso de drogas, orgias e hedonismo que caracterizaram a "era dourada" da Factory. Mais tarde, veio a juntar-se à igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, conhecida habitualmente como Igreja Mórmon.
Isabelle Dufresne, que nasceu a 6 de setembro de 1935, em La Tronche, França, contava que as suas tendências rebeldes eram de tal sorte que levaram a uma sessão de exorcismo por parte de um padre da Igreja Católica, a pedido dos seus pais. Aos 16 anos, depois de passar por um reformatório, os pais acabariam por enviá-la para Nova Iorque: o início do percurso que a levaria até ao surrealista Dalí, aos 20 anos e, mais tarde, até aos excessos da Factory de Andy Warhol. A morte da "superestrela" de Warhol, Ultra Violet, foi confirmada ao jornal 'New York Times'pelo seu amigo William Butler. A prima de Dufresne, Carole Thouvard Revol, apontou depois o cancro como causa de morte.